No mix de inspirações da temporada, a mestre em criar armaduras femininas e futuristas brincou ainda com o universo das motocicletas, lembranças dos anos 60, o cavaleiro medieval e ainda um quê Dandy à la Sherlock Holmes. Suas roupas eram verdadeiras roupas-jóias. Nas cores tons de pele, verde-musgo, off-white, pontuados por verde e laranja vibrante.
João Pimenta:
João Pimenta desfila pela segunda vez sua moda masculina na passarela do SPFW. Com uma alfaiataria bem feita, o estilista propõe reinterpretar peças tradicionais. Seu estilo é mais simplificado e minimalista. O estilista elegeu o grafite, ou cinza mais escurecido, como centro de sua coleção.
Alexandre Herchcovitch:
Celebrando a cultura do pós-apocalipse, sujeita a mudanças e efeitos dos fenômenos da natureza, a coleção masculina de Alexandre Herchcovitch aposta numa alfaiataria que mistura tecidos tecnológicos com texturas inesperadas, tudo remetendo a uma roupa de proteção e em clima de street urban sofisticado. Bonito também as vestes em couro de cabra ou fake de apelo futurista com texturas de pele de animais. Na cartela de cores, prevalência de tons sombrios de cinza e preto.
Fernanda Yamamoto:
Pura poesia. Daquelas orientais, tradicionais. Fernanda Yamamoto em seu desfile de Inverno no SPFW mostrou que a construção do tecido pode superar a construção da modelagem. Inspirada pela simples e simbólica forma do círculo, a estilista trabalhou sua coleção sob três óticas: a de texturas, a da silhueta e a da estamparia. Vestidos retos e soltos com gola-estola, calças de boca larga e cintura alta, casacos estilo pelerine foram apenas algumas das peças que retratavam sua visão de feminino. O preto é a cor predominante, mas a coleção veio ainda pontuada pelo amarelo vivo, forte.
André Lima:
Roupas para seduzir, envolver e fantasiar num universo de mistério e glamour. É assim que vive a mulher do paraense André Lima. Sem medo de ser over, o designer abusa do mix de referências e inspirações e joga também neste liquidificar uma pitada de anos 30, divas Noir, Disco Fever, sereias, um ar japonista e muita ousadia em formas ora longas com volumes e/ou rabo-de-peixe, ora mais curtas e próximas ao corpo, com mangas que crescem e chegam até o chão. Nas cores, muito preto, é claro, além de laranja, vermelho, verde, uva, pink e rosa fluo.
Cavalera:
Não poderia ser diferente. O desfile de encerramento da SPFW com a Cavalera estava programado para acontecer numa das salas como os outros. De última hora, anunciaram que seria mudado para a área de entrada da Bienal, um caminho de chão de madeira, com dois espelhos d’água nas laterais. O que ninguém sabia até o desfile começar era que no alto, preso ao teto, um mecanismo foi fixado para produzir ‘chuva’. Para a surpresa de todos, uma a uma, as modelos entraram de roupa e sapatos na água e desfilaram Cavalera sob o que parecia ser uma tempestade.
Com direito até mesmo a guarda-chuva, os modelos desfilaram uma coleção streetwear, nitidamente dividida em dois blocos distintos. No primeiro, o preto e o marinho imperaram absoluto em calças, jaquetas, bermudas, parkas, calças e shorts curtíssimos. Depois foi a vez de entender o tema do desfile, República Federativa da Cavalera. Um brasão, semelhante ao da República brasileira, se transformou em estampa que fragmentada, parecia uma imagem abstrata, reconhecida apenas pelas cores verde, amarelo, azul e branco. Com ela, jaquetas em couro, calças cigarettes, vestidos com babados nas barras. Tudo molhado, claro.
A TEMPORADA DO SPFW FOI FECHADA COM CHAVE DE OURO NÃO?
Encerrou a temporada de inverno/2011 da SPFW!! Vai deixar saudadeees...
Foi tudo lindo, o Brasil está de parabéns, cada vez nos surpreende mais e mais!
Beijos,
Natty.
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